A 12ª edição das Jornadas do Patrimônio Cultural do Distrito Federal, prevista para 2025, terá como tema central a cultura popular. O anúncio foi feito nesta quinta-feira (24/4), durante uma comissão geral na Câmara Legislativa, pela representante da Secretaria de Educação, Vanessa Nascimento Freitas.
A iniciativa, que tradicionalmente reúne ações pedagógicas, científicas e culturais voltadas à educação patrimonial, será expandida em 2025. Ao invés de ser concentrada em uma única semana, a programação se estenderá ao longo de todo o ano. O objetivo, segundo Vanessa, é dar mais visibilidade às práticas e saberes populares, muitas vezes à margem das narrativas oficiais.
O deputado Gabriel Magno (PT), autor da Lei nº 7.468/2024, que assegura financiamento contínuo às atividades, presidiu a comissão. Ele destacou a importância das Jornadas para consolidar o papel da cultura e do patrimônio como garantias de cidadania e direitos nas escolas: “As Jornadas ajudam a afirmar o papel da cultura e do patrimônio como garantias de cidadania e direitos nas escolas”, afirmou.
A ex-deputada Arlete Sampaio, autora da lei que instituiu o programa (Lei nº 5.080/2013), defendeu que a iniciativa ultrae os muros das escolas. “Se não prezamos nossos patrimônios, ficamos sem identidade”, disse.
O presidente do Iphan, Leandro Grass, também participou da audiência, reforçando o caráter essencial do patrimônio cultural para o futuro das comunidades. Durante a reunião, o deputado Gabriel Magno anunciou uma nova categoria voltada à educação patrimonial na 3ª edição do Prêmio Paulo Freire, com inscrições abertas de 5 de maio a 5 de julho.
“Ao dar destaque à cultura popular, as Jornadas do Patrimônio Cultural do DF reafirmam a importância de valorizarmos as tradições e saberes locais. Um o essencial para fortalecer nossa identidade e garantir que a memória viva das comunidades tenha a visibilidade que merece.” ValdivinodeoliveiraDRT001423/GO FOTO DIVULGAÇAO