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“Caiado ataca Lula e MST em São Paulo: ‘Governo perdulário, sem planejamento'”

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Governador de Goiás dispara contra gestão federal e defende ação dura contra invasores em evento com ruralistas e outros governadores

Durante participação no Global Agribusiness Forum 2025, em São Paulo, o governador de Goiás, Ronaldo Caiado (União Brasil), fez duras críticas ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva, acusando o governo de impor um ambiente hostil ao agronegócio, com alta carga tributária, falta de planejamento e “gastos populistas”.

“Estamos vendo um governo sem planejamento, com gastos perdulários e que não dá a devida atenção ao setor que mais cresce no Brasil”, declarou Caiado no “Governadores do Agro”, ao lado de Tarcísio de Freitas (SP) e Romeu Zema (MG).

🔥 Ataques ao MST e defesa da ordem no campo
O governador goiano também criticou duramente o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), afirmando que invasores de terra em Goiás “vão para a delegacia e respondem processo por invasão”.

Ele exaltou o modelo de segurança rural implementado em seu estado, destacando o papel do Batalhão Rural, que usa tecnologias como georreferenciamento, internet via satélite e armamento moderno. “Lá o produtor mora com tranquilidade”, disse.
📉 Críticas à política fiscal
Caiado também reclamou da insegurança jurídica e do excesso de tributos:
“Foram 25 alterações e novas cobranças de impostos. O setor produtivo não aguenta mais tanta instabilidade.”

🗳️ Eleições 2026 no horizonte
Em tom eleitoral, o governador projetou protagonismo do agro nas próximas eleições presidenciais:
“Podem arregaçar as mangas, porque nós vamos ganhar as eleições de 2026 com o setor produtivo liderando o país.”
A fala de Ronaldo Caiado no Global Agribusiness Forum 2025 reforça seu posicionamento como um dos principais porta-vozes da ala conservadora do agronegócio e pré-candidato à Presidência em 2026. Ao criticar o governo Lula e o MST em um ambiente simpático ao setor rural, Caiado sinaliza claramente sua estratégia de se apresentar como defensor da propriedade privada, da ordem no campo e de uma gestão fiscal mais austera.

Se por um lado esse discurso fortalece seu vínculo com o empresariado rural e com eleitores mais à direita, por outro também pode acirrar a polarização e dificultar pontes com setores que defendem reforma agrária e pautas sociais no campo. O embate com o MST, amplamente usado como símbolo por políticos conservadores, também serve como combustível retórico para mobilizar a base ruralista.
A narrativa de “desgoverno” e “perigo à segurança jurídica” já é ensaiada como linha de campanha. A questão é saber se, até 2026, esse discurso será suficiente para unir o centro-direita em torno de seu nome.
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